Série “Adolescência” propõe um olhar atento da escola e da família
A série Adolescência, da Netflix e sucesso recente entre pais, educadores e adolescentes, tem chamado atenção ao abordar os dilemas e desafios dessa fase tão complexa da vida. Ambientada em alguns episódios no ambiente escolar, a produção trata de temas como identidade, pressão social, saúde mental, conflitos familiares, relacionamentos e o sentimento de não pertencimento.
Diante dessas questões, a série propõe uma reflexão importante: qual o papel da escola e da família na formação de um adolescente saudável e protagonista de sua própria história?
O acolhimento é um dos maiores diferenciais do Colégio Anglo Itu. Com um olhar atento e uma escuta constante no cotidiano dos alunos, a escola constrói uma rede de apoio verdadeira, com uma proposta pedagógica voltada à formação integral do ser humano.
Frente aos desafios vividos pelos adolescentes, o colégio realiza há muitos anos diversas ações integrativas que oferecem respostas eficazes às temáticas emocionais vistas na produção. Um dos exemplos é o Programa Líder em Mim (LEM), uma formação socioemocional que promove o autoconhecimento e fortalece a autoestima dos alunos. A série mostra claramente o impacto que a falta de clareza sobre si mesmo pode causar na adolescência — e é justamente isso que o LEM busca prevenir, ao oferecer ferramentas emocionais para que os jovens se reconheçam.
O adolescente precisa se ocupar de forma positiva. Ter metas, criar, imaginar, colaborar com o outro. Nesse sentido, o programa Mind Makers estimula o pensamento crítico e o empreendedorismo desde cedo. Ao propor atividades, os alunos aprendem e interagem como forma de prevenir o desânimo e a ansiedade, tão presentes na série.
Os episódios também evidenciam os desafios da convivência: exclusão, bullying, rótulos e conflitos interpessoais. O Anglo Itu enfrenta essa realidade com ações de integração, como passeios e viagens educativas, como exemplo ida a museus, cidades histórias, além de diversos eventos de socialização com as famílias, como datas comemorativas, ações de solidariedade etc. Esses momentos fora da sala de aula promovem o desenvolvimento do respeito, da empatia e da convivência em grupo.
Outro ponto importante destacado na série é a angústia relacionada ao futuro. Pensando nisso, o projeto de vida, com orientação vocacional e acompanhamento próximo, é mais uma iniciativa que o colégio oferece para que o jovem se conecte aos próprios talentos e encontre caminhos coerentes com seus valores.
Vale destacar também o papel do esporte, fortemente estimulado no Anglo Itu, com campeonatos, torneios e diversas atividades físicas incentivadas pelos educadores. Praticar esportes ajuda o adolescente a canalizar energia, manter o foco, desenvolver espírito de equipe, conviver melhor, se entusiasmar e se desconectar um pouco das telas.
Porém, nenhuma escola caminha sozinha nessa jornada. A série Adolescência também escancara a ausência — muitas vezes emocional — da família na vida dos filhos. Muitos dos conflitos enfrentados pelos personagens nascem da falta de diálogo em casa, da desconexão com os pais ou do excesso de liberdade digital sem orientação.
Por isso, a participação da família é essencial. Mais do que prover, é preciso estar presente: acompanhar o que os filhos assistem, o que acessam, com quem se relacionam, e, principalmente, reservar tempo de qualidade para conversar, escutar e orientar. Famílias que se envolvem, mesmo diante da correria do dia a dia, fazem toda a diferença na formação dos adolescentes.
Essa fase da vida exige cuidado, presença e parceria. Quando escola e família se unem, como propõe o Anglo Itu, é possível transformar desafios em aprendizados, formando jovens mais felizes e preparados para o futuro.
Conexão entre teoria e prática ajuda os alunos a aprender
Quando o aluno entende por que está estudando determinado conteúdo, o aprendizado ganha força e se torna duradouro. Atividades que fazem sentido, que se conectam ao dia a dia e que permitem aplicação prática, são mais eficazes do que aquelas baseadas apenas na memorização de dados.
A aprendizagem significativa acontece quando o conhecimento novo encontra uma base real na vivência ou no repertório do estudante. Esse processo é favorecido por estratégias que priorizam o envolvimento ativo dos alunos, como a resolução de problemas reais, o uso de situações do cotidiano como ponto de partida para as aulas ou o trabalho com temas atuais e relevantes.
Conectar o conteúdo escolar à realidade ajuda os estudantes a compreenderem o propósito do que estão aprendendo. Isso vale para todas as áreas: usar mapas para entender o bairro, interpretar músicas em outra língua ou fazer cálculos a partir de despesas da casa são formas de tornar o aprendizado mais concreto. A aprendizagem, assim, deixa de ser uma obrigação e passa a ser percebida como ferramenta para a vida. “O que motiva o estudante é perceber que aquilo que aprende tem utilidade e pode ser aplicado fora da sala de aula”, afirma Fábio Augusto de Oliveira e Silva, diretor geral do Colégio Anglo Itu.
As metodologias ativas contribuem muito nesse cenário. Quando o aluno participa de um projeto, investiga uma questão ou debate com os colegas, ele passa a construir conhecimento de forma colaborativa. Isso desenvolve não só o conteúdo, mas também competências como argumentação, responsabilidade e criatividade — habilidades essenciais para o mundo atual.
A tecnologia também tem papel importante nesse processo. Plataformas digitais, jogos educativos e vídeos interativos ampliam o acesso ao conhecimento, respeitando diferentes ritmos e formas de aprender. Mas é importante lembrar que a tecnologia só tem valor pedagógico quando usada com intencionalidade, com objetivos claros e integrados ao plano de ensino.
Os professores são fundamentais nessa construção. São eles que planejam as conexões entre o conteúdo e a realidade dos alunos, propõem atividades desafiadoras e fazem mediações inteligentes que despertam o interesse. Ao mesmo tempo, os pais também colaboram ao conversar com os filhos sobre o que aprenderam, valorizar suas conquistas e oferecer um ambiente favorável ao estudo.
Aprender com propósito transforma o aluno em protagonista da própria jornada. E, quando isso acontece, o conhecimento deixa de ser apenas uma exigência da escola para se tornar uma ferramenta de crescimento pessoal, social e profissional. Para saber mais sobre aprender, visite https://www.edusense.com.br/blog/aprendizagem-significativa/ e https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/aprendizagem-significativa.htm
Rotina estruturada reduz adiamentos nos estudos
Trabalhos deixados para a última hora, estudos que nunca começam e promessas que se repetem no dia seguinte são sinais comuns da procrastinação entre estudantes. Esse comportamento, muitas vezes silencioso, compromete o desempenho escolar, aumenta o estresse e desgasta a relação com o aprendizado. Para evitá-lo, é essencial construir uma rotina de estudos que una planejamento, autoconhecimento e pequenas ações consistentes no dia a dia.
A primeira etapa é entender que a procrastinação vai além da preguiça. Ela está frequentemente ligada ao medo de errar, ao perfeccionismo ou à dificuldade de lidar com tarefas que exigem esforço emocional. Isso pode afetar até os alunos mais dedicados, especialmente em fases de transição como o Ensino Médio e o preparo para vestibulares.
Criar um plano de estudos realista é o primeiro passo para lidar com o problema. Estabelecer metas pequenas e objetivas ajuda a reduzir a ansiedade. Um bom exemplo é a técnica Pomodoro, que propõe ciclos de 25 minutos de concentração total seguidos por cinco minutos de pausa. Com o tempo, esse ritmo treina o cérebro para manter o foco e torna o estudo menos cansativo.
Outra medida importante é manter o ambiente organizado e livre de distrações. Um espaço de estudos limpo, silencioso e bem iluminado favorece a concentração. Guardar o celular, evitar múltiplas abas abertas no computador e separar os materiais com antecedência são atitudes simples que geram impacto direto na produtividade.
“Enfrentar a procrastinação exige disciplina, mas também compreensão do próprio ritmo e das dificuldades emocionais que o estudante pode estar enfrentando”, destaca Fábio Augusto de Oliveira e Silva, diretor geral do Colégio Anglo Itu. Segundo ele, escutar os alunos e respeitar seus processos é fundamental para que eles criem autonomia e consigam manter o foco nos estudos.
Técnicas de organização mental também contribuem para o avanço. Visualizar o “eu do futuro” é uma ferramenta eficaz: pensar em como será o dia seguinte se determinada tarefa for adiada pode ajudar a agir no presente. Outra técnica prática é o “se-então”: “Se eu quiser parar de estudar, então vou lembrar da minha meta de passar na prova”.
Alguns estudantes também se beneficiam da chamada procrastinação estruturada — colocar a tarefa mais difícil no topo da lista e outras importantes logo abaixo. Isso faz com que, ao adiar o item mais desafiador, o aluno ainda assim realize atividades produtivas, mantendo-se em movimento.
Por fim, é importante adotar uma postura acolhedora diante das falhas. A autocobrança em excesso só reforça o ciclo da procrastinação. Aceitar que nem todos os dias serão perfeitos e valorizar os avanços, por menores que sejam, ajuda a manter o ânimo e a confiança.
Para saber mais sobre procrastinação, visite https://educador.brasilescola.uol.com.br/sugestoes-pais-professores/procrastinacaoestudo-sempre-fica-para-depois.htm e https://napratica.org.br/dicas-como-parar-de-procrastinar/